A minha experiência com o meu pai é 1 experiência de profunda respeito, justamente porque desde a minha infância ele se faz presente na minha história e marca de 1 forma muito sutil as decisões que eu fui tomando mudei correr da minha caminhada. Hoje eu estou com 33 anos e faz 10 anos que eu sa de casa e meu pai nunca foi barreira nem empecilho para as minhas decisões. Pelo contrário, ele sempre foi apoio, sempre foi presença muito discreta e por diversas vezes eu precisei tomar decisões. Às vezes nem sabia o motivo real de decisões tomadas. E ele, apesar de observar alguns impulsos, algumas necessidades, às vezes atropeladas, ele se fez presente e se fez amigo. Quando eu namorava, ele estava junto. Ele era ele era 1 pessoa que conseguia observar que não seria feliz nessa decisão. Quando vim para o seminário, ele foi amigo, acolheu a decisão e com muita prudência, com muita capacidade de discernimento. Esperou que o tempo me ajudasse a responder com mais maturidade. Não criticou não foi alguém que me rebaixou, me diminuiu, mas pelo contrário, se fez presente. Eu admiro o meu pai pela honestidade. Admiro ele pela sua capacidade de se fazer presente. E assim, de tudo, pelas virtudes que ele tem que ele apresenta enquanto o pai de famlia, enquanto esposo, nós tivemos muitas dificuldades na minha adolescência. Eu não compreendia o modo dele ser. E hoje, depois de muitos anos de maturação, da minha observação, do meu pensamento, depois de quase 2 faculdades de muita leitura consigo perceber que ele é a melhor versão de si mesmo e que a história dele não justifica as suas dificuldades de relacionamento. Mas explica meu pai é a melhor versão dele mesmo. Eu sou muito satisfeito por tê lo na minha vida. Todas as vezes em que ele se faz presente, eu louvo a Deus porque é o melhor pai que eu poderia ter. Sou grato por o que é e pelo que ele fez.

Eliseu Ramos