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Bom, o rompimento que mais me impactou com certeza foi a perda do meu avô, que foi com quem eu fui morar desde os sete anos de idade. Ele faleceu em decorrência a um câncer de próstata metastático, e ele ficou muito tempo acamado. Eu pude participar meio de longe, porque eu já morava em outra cidade na época do adoecimento, Então, quando eu tinha um tempinho, eu ia visitá-lo, ficar com ele, mas a morte dele com certeza deixou um vazio que eu tento honrar. lembrando, citando o nome dele, Sr. Geraldo Aleixo, honrando sua memória com as coisas que ele gostava, eu tenho muitas memórias felizes junto do meu avô, e isso também é uma forma, um modo de superar, e que me ajuda muito a seguir em frente, e deixando um legado de quem ele foi, as coisas que ele acreditava, como ele viveu, eu procuro me agarrar a essas lembranças, a esses momentos que eu tenho muitos, e eu revivo a cada coisa que eu vou fazer, ele tá muito presente, e é isso, é tentar honrar a memória dele, colocando ele muito presente na minha vida. É como eu vejo dessa forma. Ele tá muito presente hoje, mesmo não estando mais aqui fisicamente. Ele é muito do que eu sou hoje. Ele diz muito do que eu escolhi fazer. Eu sou psicóloga. Tô me formando agora em cuidados paliativos. E isso se deve muito ao senhor Geraldo Aleixo, que é quem teve uma... uma doçura e uma autenticidade muito encantadora, uma pureza muito genuína e que deixou muita saudade. Um beijo, vô!

Michelle Souza