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Olá, sou Pagaria Taurino Mineiro. Tenho 25 anos e muito mais. Tem 1 ano e meio que eu estou morando em São Paulo e estou me adaptando a toda essa vida nova. E essa é 1 das coragens pontuais que me trouxeram até aqui que me fazem ter muito orgulho da minha história. Minha trajetória é muito marcada pela diversidade e inclusão, tanto pessoal quanto profissional. E quando olho para a minha carreira, ela toda me impulsionou muito a partir disso e a partir também da minha principal habilidade, que é a criatividade. Eu adotei a descontração e o bom humor como a minha forma de sobrevivência, eu posso dizer assim por muito tempo. Essa foi 1 espécie de âncora ali que me segurou em muitos momentos. Né? Ali na no ensino médio, quando eu ainda não tinha a orientação sexual de forma pública. Quando ali na faculdade, eu ainda não tinha essa questão dividida com o meu pai, com a minha mãe, com o meu irmão. Isso me doa, porque de certa forma, não era coerente com o laço próximo que a gente tinha afetivo emocional enfim que a gente tinha cultivado até que pós faculdade. Ali, 1 ano depois que eu me formei em 2020, eu com todos os sonhos enfim pós graduação de jornalismo na em Belo Horizonte. E a começou aquela fase de plano só que veio a pandemia, né? E a me conteve todo na questão de próximos passos de mike. E a eu comecei a buscar palavras chaves na internet até que eu ca. Enfim em 1 link de 1 feira de empregabilidade voltada para pessoas. Ele debitei mais e a eu vi 1 luz naquele projeto, né me inscrevi, passei na fase de palestras, fui para a fase de mentoria E-A-1 profissional. Ele diverte mais, atualizado e engajado do mercado, passou a ter contato comigo a gente, fez algumas sessões e a, antes da gente fazer a última sessão, reconhecemos que seria interessante eu dividia a questão da orientação com meus pais, com o meu pai, com a minha mãe, para até me impulsionar profissionalmente também, porque aquilo me barrava de certa forma. E a ele falou a hora. A gente só vai ter o último encontro dessa mentoria quando você tiver dividido e você me maldonato 100 por 100. A passou alguns meses aquilo, ficou entalado aqui, diamantado mais lidar com aquilo sozinho e era injusto comigo mesmo com meus pais e nacaotrajetório até ali e a dividir com eles. E a foi aquele clássico posicionamento, né do apoio. Vamos continuar te amando, mas temos medo da violência lá fora, na sociedade e também até hoje. Eu sei que não é 1 papo tranquilo para conversar com ele, com ela, mas enfim, essas são algumas das coragens pontuais que me trouxeram até aqui hoje. Eu celebro muito elas e celebro muito como que eu consegui me dar colo em muitos momentos para depois da cola para outras pessoas. E isso é muito bom caminho e tem muito orgulho da minha história. Muito obrigado.

Mike Faria