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Quando eu era adolescente, tinha quatorze anos de idade. Eu estava andando pela Vila Madalena, o bairro na zona oeste de São Paulo. 1 bairro de classe média alta. E eu morava lá, né? E eu fui assaltado por um adolescente da minha idade também. Aos quatorze anos de vide. Na época em que eu me admitisse assaltado no senti de que eu sa correndo atrás do assaltante e eu comecei a querer comprar o que ele tinha roubado de mim, né? Só que ele queria não só aos 20 reais, pelo que ele me roubou, o que era 1 esquina. Mas ele queria 1 camiseta. Então eu chamei ele para vir até minha casa, que era ali do lado. 1 certa. Dignidade pra gente para eu dar 1 camiseta para ele. Ele me devolveu de squi nelo e eu fui lá até tinha sedentas da rua, da minha casa e não falei nada porque eu tinha feito esse acordo de cavalheiros. Digamos assim, né? E eu até conversei tentei conversar com esse assaltante, né? Perguntando se loteamento de roubar e ele era sempre muito os tio assim foque, não tinha medo de nada. Perguntei se o que achava? Desigualdade social. Ele mandou 1 cata coquinho e a lerda e tal. A gente te conversando mais com esse acordo, né? E no final deu tudo certo. Eu troquei pra ele e dei para ele 1 camisetando. O esquema a gente foi acabando por seu canto. Mas eu fico pensando assim nessa ingenuidade essa case de quase virar 1 amigo meio aro. O no que que é isso? E eu fico pensando quando que é possvel é 1 conexão de netoassaltante assaltado, né? Entre, qual a proximidade possvel, né? O sinuante possvel proximidade, né? Pensando em todas as desigualdades sociais e também violências policiais, né? E essa acirramento das diferenças, né? É possvel a interação ou não, né? Então acho que isso é 1 questão sem resposta. Eu acho pra mim que talvez indique mais que não é que não há outros caminhos de.

Lucas Ribeiro Arruda