Aguarde enquanto redirecionamos você para próxima etapa.

Tudo certo com a submissão do seu conteúdo.

Salve, resilientes! Tudo bem com vocês? Gente, assim que eu começo a contar a minha história... Sim, eu desde que nasci, eu me considero uma resiliente, porque eu tô sempre ressurgindo das cinzas. Se eu pegar minha história lá atrás, foram muitas coisas, né? Dentre elas, ver violência dentro da minha casa, brigas entre meus pais, ver meu pai morrendo de câncer, vendo minha mãe indo embora de casa, tendo um irmão assassinado, dois diagnósticos do meu filho mais velho, o Bruno, que é TDH, e do Luíde, que é autista. A partir do autismo do Luíde, eu me vi obrigada a me transformar com todas essas questões e fazer ali uma volta completa, dar uma volta completa na minha vida. E de que forma que foi? Eu simplesmente coloquei na minha cabeça, após o luto, durante o luto ao receber o diagnóstico de autismo, que eu iria produzir um documentário, isso mesmo, contando os bastidores das mães que não são vistas, sim, essas mães que já enfrentam o preconceito dos filhos não serem vistos, não terem acesso a tratamento, e serem vítimas de preconceitos e de tantas outras questões, essas mães também ficam numa invisibilidade permanente. E aí, não me conformando com isso, eu coloquei na cabeça que iria fazer esse documentário. Só que não é uma coisa tão simples, porque ao abordar, depois de ganhar uma bolsa no Senac, fazer um curso, ao abordar essas mulheres que contam a história das mães atípicas, Eu me deparei com uma questão. Essas mães não queriam falar sobre os seus bastidores, sobre os seus filhos, com medo, claro, de ter ainda mais, né? Sofrer ainda mais preconceitos. E aí eu me vi obrigada a fundar. um grupo de WhatsApp, fundar uma ONG e lutar bravamente pela dignidade dessas mães, dessas famílias atípicas, principalmente das mães que são abandonadas, que são jogadas ali à própria sorte. Eu sou um reflexo de tudo que aconteceu comigo, então Resiliência conta exatamente a minha história de transformação. A partir do momento que eu crio vários projetos com as minhas companheiras, que fazem parte da diretoria, que também são mães atípicas, As outras mães também, que estão dentro dos grupos, e a gente cria ali uma verdadeira rede de apoio em todos os sentidos, na parte de saúde, educação, de dar acesso aos nossos filhos, mas também pra nós, mães e famílias atípicas. Então, a transformação se dá a partir do momento que a gente entende tudo que a gente passa, a gente pode compartilhar, para poder mudar, e o que não dá certo é lutar juntos, então Resiliência Azul, o Instituto Resiliência Azul é essa força que faz com que as mães atípicas, principalmente, mude a sua história, conte e transforme a nossa história, porque juntos somos mais resilientes.

Diiva baTtista