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Bom, como funciona a minha história com o festival de dança? Quando eu tinha 14 anos, em 2009, eu troquei uma festa de 15 anos pelo festival, porque eu queria muito viver aí, estava muito envolvida com o balé clássico. Então eu vim com a minha escola, a Ballet Yara Araújo. E depois, no ano seguinte, eu falei, não quero festa, eu quero de novo, eu vim pro festival. Então eu vim com 14, 15 anos. Depois de um tempo, uns dois, três anos, eu voltei aqui na adolescência. Tudo isso, muito envolvida com o balé clássico. Vinha, fazia curso no Bolchó, ia assistir às apresentações. Mas nem constava vir pra dançar, eu vinha fazer compras e assistir. Depois voltei várias vezes e tem três anos que eu venho com meu parceiro de dança, João Carlos Fernandes, e nós mandamos pra dançar no palco aberto, uma oportunidade, uma visibilidade muito boa de mostrar o nosso trabalho. E desde lá a gente tá dançando. A gente veio em 2020... 2, trouxemos o samba brasileirinho. Em 2023, a gente trouxe a salsa em canto. E esse ano, a gente trouxe o zuki. Em 2024, ancestralidade. Esperamos vir ano que vem trazer outro estilo. Então, a gente tá tendo essa vivência com festival muito grande, né? Já vim pra fazer curso, já vim pra assistir, já vim pra dançar. Já vim pra comprar na feira, e cada vez que eu venho, né, agora mais madura, adulta, eu tô aproveitando bastante, porque o festival não é só assistir ou dançar. Tem várias palestras, interações legais. Assim como isso aqui, que é muito legal, esse museu, né? Várias exposições, mesas abertas, mesas redondas, momentos da gente se posicionar, conhecer pessoas. Então, é um festival de uma proporção que, assim, só vindo pra saber. E mesmo a gente que vem, ainda não tem dimensão. Realmente, é o maior festival de dança do mundo. É isso.

HELEN RIBEIRO